Fico impressionado a cada novo filme americano de Alice Braga que vejo, pela importância que o cinema americano está lhe dando com papeis que podem não ser de protagonistas, mas tem tanta importância quanto, até mais que no cinema brasileiro, onde só brilhou realmente em A via láctea.
Em Repo Men – O resgate de órgãos (não confundir com Repo Men – A onda punk de 1992), pessoas que precisam de transplante de órgãos contratam o serviço de uma empresa e assinam um contrato se comprometendo a pagar pelo serviço ou terão os órgãos removidos depois de 96 dias. É isso que fazem os personagens de Jude Law e Forest Whitaker sob as ordens de Liev Schreiber. A coisa de complica quando a personagem de Jude também precisa de um transplante e como não tem condições de pagar, passa de perseguidor a perseguido. Alice Braga vive uma morada de rua que tem várias partes de seu corpo transplantadas e cruza com ele pelo caminho. O ramance, claro é inevitável.
O enredo é interessante por mostrar que nossas concepções mudam dependendo de qual lado nós nos encontramos. E é muito pessimista como toda ficção científica, aqui travestida de filme de ação. O desfecho é de chorar com um falso final feliz que mostra que as coisas são perfeitas nos sonhos, já o resto é bem mais complicado.
O próximo projeto de Alice nos Estados Unidos é Elysium que tem no elenco Matt Damon e Wagner Moura. Sua carreira no exterior continua indo de vento em popa.
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