Direção – Dominique Rocher
Elenco – Anders Danielsen Lie, Golshifteh Farahani, Denis Lavant, Sigrid Bouaziz.
Em Paris, Sam (Anders Danielsen Lie) visita o apartamento de sua ex-namorada (Sigrid Bouaziz) para buscar uma caixa com fitas cassete de suas composições.
Como a garota está dando uma festa, Sam é levado para procurar suas fitas em um quarto e acaba dormindo em uma poltrona. Ao acordar pela manhã, ele encontra a casa revirada, com sangue pelas paredes e as ruas repletas de pessoas enlouquecidas agindo como zumbis.
Com medo de enfrentar a violência, Sam transforma o edifício em seu refúgio, explorando os apartamentos para conseguir comida e utilizando a criatividade para passar o tempo, sem saber quando conseguirá sair para a rua.
A novidade em relação aos filmes e séries com zumbis está no local da trama. A história inteira se passa dentro do edifício e com o protagonista sozinho por quase todo o longa.
A questão do isolamento lembra em parte o clássico “A Última Esperança da Terra” e a refilmagem “Eu Sou a Lenda”, porém o roteiro aqui segue mais para o lado do drama da solidão, do que para o foco na ação ou em conflitos com outros personagens. Isso acaba cansando um pouco.
A proposta é bem interessante, o ator principal Anders Danielsen Lie, que fez o ótimo “Oslo, 31 de Agosto”, entrega uma boa atuação, porém faltou um algo a mais no roteiro.
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